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Cientistas Desenvolvem Músculos Artificiais Mais Fortes do que os Biológicos
Por Hemerson Brandão
09 de julho de 2022
2 minutos de leitura
Novo Polímero para Músculos Artificiais
Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos, criaram um novo tipo de polímero que pode ser usado para fabricar músculos artificiais. O estudo envolveu a produção de elastômeros dielétricos de alto desempenho. Esses elastômeros são polímeros eletroativos feitos de substâncias naturais ou sintéticas, compostos por grandes moléculas que podem mudar de tamanho ou forma quando estimuladas por um campo elétrico.
Músculos Mais Fortes e Flexíveis
Os músculos artificiais criados a partir desses elastômeros dielétricos têm cerca de 35 micrômetros de espessura, tão finos e leves quanto um fio de cabelo humano. Quando várias camadas desse material são empilhadas, eles se tornam um motor elétrico em miniatura, funcionando de maneira semelhante aos tecidos musculares. Surpreendentemente, esses músculos artificiais podem gerar mais força do que seus equivalentes biológicos, sendo de 3 a 10 vezes mais flexíveis.
Aplicações Potenciais
Os cientistas acreditam que esses polímeros eletroativos podem ser usados para impulsionar o movimento de pequenos robôs ou sensores. Além disso, eles têm potencial para serem aplicados como tecnologia vestível para humanos. Imagine ajudar pessoas com problemas de saúde que não conseguem sorrir ou piscar, ou até mesmo servir como músculo esfincteriano para aqueles que sofrem de refluxo gástrico.
Desafios Futuros
Embora promissores, criar músculos artificiais ainda é um dos grandes desafios da ciência e da engenharia. Os pesquisadores precisam garantir que esses músculos produzam energia mecânica e permaneçam viáveis sob condições de alta tensão após repetidos ciclos de trabalho.
Fonte: Gizmodo Brasil
